quinta-feira, 30 de abril de 2015

Quem quer ser um milhonário?

Tá ai uma dica de como:
http://fqxi.org/data/documents/2015-Request-for-Proposals.pdf

Bom, eu tentaria começando assim:


É muito ruim saber que sou um idiota. Não só pelas merdas que falo de vez enquanto nem pelas minhas auto comparações com outros, mas principalmente pela minha limitação humana de não saber onde estamos. Mesmo não sabendo de onde viemos nem para onde vamos a resposta de que qualquer caminho serve me incomoda muito. Não dá pra decidir sem auxílio de alguém mais experiente que caminho escolher. Seguir um caminho qualquer ou ficar parado, neste caso, parece dar no mesmo.

A primeira pergunta que eu gostaria de ter respondida é:
onde nos estamos?

Essa pergunta, para mim, só seria respondida se a existência deste lugar fosse eterna, ou no mínimo, que tempo fosse irrelevante de uma forma que pra nos aqui aparentasse ter um infinito de tempo no passado e um infinito de tempo futuro.
O que posso dizer é que em nosso universo, pelo menos o que nossos corpos são capazes de detectar, é que o tempo só se move eu uma direção. Ao contrário de termos a liberdade de nos deslocar para qualquer lugar nas 3 dimensões o tempo só anda para "frente" (só para termos uma referencia comum).

Pelo que temos visto o universo irá se expandir até que nossas partículas decaiam até se tornarem fótons que se espalharão pelo infinito. Se isso não tiver um retorno, então esse universo deixará de existir para sempre. Ou seja, depois disso, não existiria a chance de surgir um universo novo a partir do nosso. Então, tendo como base nossa própria experiência o que faria mais sentido é que estamos dentro de um universo maior. Dessa forma, pelo menos para eu não pirar, eu tenho que acreditar que a origem de tudo deve ter sempre existido e sempre irá existir, se não já nem estaríamos aqui ou nunca nem mesmo teríamos existido. Se não nada me faria sentido.

O limite máximo que posso atingir é que existem partículas e que cada partícula possui propriedades e que para alterarmos os estados destas propriedades precisamos gastar energia. Parece que minha consciência é determinada por uma semântica e uma sintaxe.
Se existisse um universo superior ao nosso, espaço e energia, e supondo que dentro deste universo existam sub-universos no qual o nosso seja um destes, as propriedades dele devem ser bem diferentes da que estamos acostumados a ver aqui. Algo semelhante a um moto perpétuo. Provavelmente por estarmos confinados em nosso universo nem seja possível vislumbrarmos uma lógica que refletisse o funcionamento deste universo superior. Existe uma semântica e sintaxe mais complexa lá e talvez nem com a ajuda das sombras vindas deste universo sejamos capazes de extrapolar as estatísticas. Por exemplo:

Um grupo de homens amarrados ao fundo de uma caverna faziam apostas ao longo dos anos se os casais que trocavam flores iriam se abraçar ou se beijar abalizando apenas suas sombras refletidas em uma parede. Para quem via diretamente os casais sabia com antecedência o que ocorreria apenas sabendo a cor das flores. Somente numa loteria e com muito tempo seriamos capazes de produzir seres humanos que tivessem a acuidade visual suficiente para observar as pulsações das jugulares e tremores de pernas dos casais. Mas o quão refinadas teriam que ser as percepções para que surgisse um expert no assunto?

Aparentemente o tempo emerge dos eventos. Ou seja é uma percepção do observador que o obtém de uma referência. Mesmo que seja utilizando referencias internas, mas são referências. Engraçado que em eletrônica os comparadores de janela dependem de sinais externos para dar seus resultados. O que significa diferenciar eventos passados de eventos futuros? Somente alguma consciência que possa interagir com estes eventos seria capaz de realizar estas comparações, mas os eventos não deixam de existir simplesmente porque não exista ninguém para observá-los. eles estão lá. Independentemente de existirem ou não observadores, pois em algum momento, para que um observador passe a existir, depende destes eventos e de suas diferenciações. Então a diferenciação destes eventos está mais correlacionado à energia absorvida ou emitida.

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